A mulher melosa traz a seiva que alimenta o mundo
as lágrimas que verte causam o curso dos rios
A frieza não lhe cabe, nem lhe conduz a algum lugar
O homem que ama a mulher que ama: preza o amor.
O amor é a reverberação que faz sentido aos ouvidos;
É o lapso do suspiro que dá vazão ao respirar ;
É a coragem de arder-se por dentro, sofrer, rasgar-se.
Saber-se vivo,
saber-se noutro, um instante e, então,
voltar a si, mais íntegro.
A mulher é íntegra quando cumpre o dever poético de amar
(sempre)
Por tudo, desapego é covardia, diminutivo do que se é capaz:
a fêmea está sempre prenhe
de amor
até que a vida lhe (arre)bente.
definitivamente o poema mais feminino que vc já escreveu, sr.
ResponderExcluirDi-vi-no!
ResponderExcluir